Corramos com perseverança a corrida que nos é proposta. Hebreus 12:1
Para o texto de hoje, imagine-se ao lado do escritor. À distância, você pode ver a pista de corrida entre o templo e o estádio. Em clima de festival, soa a nota clara e distinta da trombeta do arauto. Os corredores saem da concentração, com os músculos aquecidos e em forma. Um segundo toque e todos tomam suas posições. Ao soar o terceiro toque, saem como flechas em direção ao alvo.
A prova dos 100 metros rasos é considerada a “rainha” das corridas de velocidade. Em 2008, o jamaicano Usain Bolt recebeu, aos 23 anos de idade, o título de melhor atleta do ano pela Federação Internacional de Atletismo. Tricampeão mundial, Bolt se tornou o atleta mais veloz de todos os tempos. Nas Olimpíadas de Pequim, conquistou três medalhas de ouro (100 m, 200 m e 4 x 100). Em Pequim, havia conseguido a marca de 9,69 segundos para os 100 metros; porém, em Berlim, bateu novo recorde: 9,58 segundos.
Para o ser humano, correr mais de dez metros por segundo chega à beira do incrível. Muitos se perguntam: Qual será o limite de Bolt? E qual é o limite do corpo humano?
No mundial de Berlim, ele admitiu ter olhado para os adversários antes de completar o trajeto: “Olhei um pouco por cima dos ombros, mas ainda bem que tudo deu certo.”
Os treinadores e agremiações esportivas têm uma série de dicas para os corredores. Uma das mais importantes é a concentração na hora da corrida. Quando estiver na pista, não divida sua atenção. Não olhe para o lado, nem olhe para trás.
Paulo compara a vida cristã a uma corrida, quando cada músculo e cada nervo concentram suas energias para vencer: Estou concentrando todas as minhas energias para insistir nesta única coisa: “Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:13, 14).
O lugar em que corremos não tem a sofisticação do estádio olímpico “Ninho do Pássaro”, sede das Olimpíadas em Pequim. Não é também a pista de corrida dos corredores gregos, no tempo de Paulo. O lugar é a arena da fé.
“Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dEle que a nossa fé começa, e é Ele quem a aperfeiçoa” (Hb 12:2, NTLH).
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