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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pecado ou engano...

Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. Romanos 3:23


Há uma figura de linguagem chamada eufemismo, que não é outra coisa senão usar uma palavra mais branda no lugar de outra, suavizar a informação ou, como disse alguém, “despistar as pessoas do fato sério”.


Assim, dizemos “faltar com a verdade”, em lugar de “mentir”; “foi convidado a sair da escola”, em lugar de “foi expulso”. Numa briga na sede de um dos clubes de São Paulo, o dirigente agrediu um torcedor com um “empurrão facial” (nas palavras dele), em lugar de “um tapa na cara”.


Quanto tempo faz que você não escuta a palavra pecado em tom de admoestação e censura? Parece que ela soa rude, grosseira, ou demonstra falta de polidez por parte do orador.


Nas comissões da igreja, em seus vários níveis, ao serem estudados erros dos membros da organização, por ética, preferimos o eufemismo. Dizemos “cometeu um equívoco”, “foi um deslize”, “uma falta”, “um engano”, “um descuido”, “uma fraqueza”.


O pecado é definido como transgressão, violação deliberada de um princípio moral. “Eu sei que era errado e fiz.”


Engano, por outro lado, é um erro de cálculo: “Ah, eu não vi.” Ou erro de opinião: “Você está certo. É verdade, eu cometi um engano.”
No equívoco, você diz: “Eu não sabia, sinto muito.” Para esses casos, meu esforço deve ser quebrar um hábito ou conseguir mais informação da próxima vez, a fim de evitar engano e desgaste.


Quando Davi pecou, não disse para Natã: “Desculpe, foi um deslize, eu reconheço. Foi uma falta grave. Se eu soubesse que ia dar no que deu, não teria feito.” Não, ele reconheceu seu pecado diante do profeta e depois diante de Deus. O pródigo também, quando voltou, não usou de eufemismos para falar da sua vida numa terra distante. Ele não disse: “Ô, pai! Desculpe. Eu me equivoquei. Cometi muitos enganos. Como é que não pensei antes e cometi tantos erros assim?” Suas palavras foram: “Pai, eu pequei. Estou de volta. Preciso de ti.” Ele reconheceu: “Sou pecador.”


Enganos e equívocos posso solucioná-los por mim mesmo. Posso maquiar meu erro, quebrar um hábito, ser mais cuidadoso para não me enganar. Mas, quando se trata do pecado, por mim mesmo não posso resolver o assunto.


“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23).


Tenho que ir a Cristo e dizer: “Senhor, sou pecador, quero colocar minha confiança em Cristo e em tudo aquilo que Ele fez por mim.”














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