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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ingredientes do arrependimento - Parte 3...

Será que você não está interpretando mal a generosidade e a misericórdia paciente que lhe foram demonstradas, achando que são sinais de fraqueza da parte dEle? Você não percebe que a bondade de Deus tem o objetivo de conduzi-lo ao arrependimento. Romanos 2:4, Phillips

Não há imagem que descreva melhor o caráter de Deus do que a de um pai que espera o retorno do filho. Se o pecado me afasta de Deus, a melhor maneira de abandoná-lo é dar meia-volta.

O pródigo, quando estava longe de casa e se lembrou do pai, teve o coração tocado. Ele caiu em si e pensou: “O que estou fazendo aqui?” Sua mente e emoções mudaram. Então, ele se levantou e, finalmente, voltou para o pai.

A caminhada de volta em direção ao pai foi uma demonstração de fé. E essa mesma jornada, afastando-se da terra distante, era uma demonstração de arrependimento. Os mesmos sentimentos que colocaram sua mente em Deus fizeram com que ele desse as costas para o pecado.

Deus, com Sua bondade, insiste em nos receber como filhos, mas nós, como o pródigo, continuamos insistindo na linguagem do mérito: “Trata-me como um dos teus empregados” (Lc 15:19). É como se estivéssemos correndo do evangelho da graça.

Confrontados pela bondade de Deus, e percebendo quão longe fomos, confessamos, voltamos e corremos para Deus, que nos assegura que estamos perdoados. Nesse caso, dizemos que o arrependimento é um evento. No entanto, o arrependimento não é uma experiência que toma lugar apenas uma vez na vida, mas um processo contínuo que se aprofunda com o passar do tempo.

Podemos dizer como Frederick Buechner: “O verdadeiro arrependimento gasta menos tempo olhando para o passado e dizendo ‘Sinto muito’ do que para o futuro dizendo ‘Uau!’”

“A Bíblia não ensina que o pecador tenha de arrepender-se antes de poder aceitar o convite de Cristo. [...] Assim como não podemos alcançar perdão sem Cristo, também não podemos arrepender-nos sem que o Espírito de Cristo nos desperte a consciência. Cristo é a fonte de todo bom impulso. Ele, unicamente, é capaz de implantar no coração a inimizade contra o pecado. Todo desejo de verdade e pureza, toda convicção de nossa própria pecaminosidade, é uma evidência de que Seu Espírito está operando em nosso coração” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 26).









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