Então aqueles três [chefes do batalhão dos trinta] atravessaram o acampamento filisteu, tiraram água da cisterna e a trouxeram a Davi. 2 Samuel 23:16
Toda vez que leio a narrativa bíblica para essa fase da história de Israel, fico fascinado com a garra e a coragem dos soldados de Davi. Eram guerreiros que vieram dos quatro cantos de Israel. Não eram aprendizes entusiastas, mas soldados experimentados. Dentre os 37 mencionados no capítulo 23 do segundo livro de Samuel, três se sobressaíam. Eram os mais corajosos dentre os corajosos e os mais fortes dentre os fortes. Eles portavam no uniforme medalhas e condecorações conquistadas no campo de batalha. Conheciam a dureza da batalha não por simulação, mas em campo aberto.
O primeiro mencionado é Jabesão, que enfrentou com sua lança 800 homens numa mesma batalha e os venceu. O segundo do trio era Eleazar, que ao lutar desde a manhã até a tarde, agarrou a espada com tanta firmeza que no fim do dia não conseguia abrir a mão. E o terceiro era Samá. Os filisteus queriam a plantação de lentilhas que abastecia o exército de Israel. Samá resistiu sozinho e Israel venceu a batalha.
Porém, no meio das façanhas desses guerreiros há um relato interessante. Os três foram se encontrar com Davi na caverna de Adulão. E num instante de saudade ou nostalgia, Davi pensou alto: “Ah, se eu pudesse beber daquela água do poço de Belém.” Quem já acampou em regiões de calor, depois de beber vários dias água praticamente morna, nos momentos de calor intenso, sente o desejo de se refrescar com água bem fria. E os três, que estavam por perto, disseram: “Você ouviu o que o chefe falou? Ele quer aquela água geladinha que tem próximo ao portão de Belém. Vamos lá!”
Havia dois lugares estratégicos em qualquer cidade: o portão e o poço. Apesar de o local estar cercado pelos filisteus, os guerreiros foram, encheram um “cantil” gigante e fizeram uma surpresa para seu líder. Eles entregaram para Davi o “cantil” como se igualassem o feito às grandes conquistas anteriores. Porém, a reação de Davi espantou os guerreiros.
Ao perceber que eles haviam demonstrado devoção arriscando a vida, Davi considerou aquela água sagrada demais para beber e satisfazer sua sede. Para ele, era como se bebesse o próprio sangue daqueles homens, por isso derramou-a como oferenda ao Senhor.
Há um imenso exército de homens e mulheres dedicados e leais que se sacrificam e querem ver o reino de Deus estabelecido. Você deseja ser um deles?
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