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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Puro de coração...

Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Mateus 5:8

Duas ideias vêm à mente quando mencionamos a palavra “puro”: (1) a primeira significa sem mistura. O grão que foi separado e peneirado. O leite e o vinho que não foram misturados com água. O ouro que é puro e não tem traços ou vestígios de outro metal. Se não há nada ali que seja estranho à sua composição, então podemos dizer que é puro; (2) falamos também que uma coisa é pura quando está livre de impurezas, sem contaminação, sem germes. Quando se fala do meio ambiente, dá-se destaque ao ar puro, sem poluição, ou à água pura e a alimentos que não devem estar contaminados.

Uma boa explicação para o coração puro está nas palavras do profeta: “Darei a eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles” (Ez 11:19).

Se o coração não está dividido, isso significa que os pensamentos e sentimentos não estarão em conflito um com o outro. Se eles estão alinhados com os propósitos de Deus, então podemos dizer que o coração é puro. Significa também que não deve haver em seu coração um compartimento para Deus e um para a família, para a carreira, e assim por diante. Há somente um compartimento e Deus deve estar ali.

Uma área na qual somos muito indulgentes é a imaginação. Damos rédeas soltas aos pensamentos, já que ninguém pode ter acesso a eles, e pensamos o que não devemos pensar.

O autor John Piper diz que não devemos permitir que qualquer imagem imoral contamine a mente. Já nos primeiros cinco segundos devemos rejeitá-la. Nos dois primeiros segundos, grito: “Não! Saia da minha mente!” Nos próximos dois segundos: “Senhor, ajuda-me. Salva-me agora para que nada manche meu coração.”

Será que meu cérebro precisa aumentar sua capacidade de armazenamento, ou seria melhor fazer uma limpeza nele? Quantos arquivos armazenados em minha mente devem ser deletados para sempre, sem possibilidade de recuperação!

O livro Parábolas de Jesus tem uma bonita oração para hoje: “Senhor, toma meu coração, pois não o posso dar. É Tua propriedade. Conserva-o puro, pois não posso conservá-lo para Ti. Salva-me a despeito de mim mesmo, tão fraco e tão dessemelhante de Cristo. Molda-me, forma-me e eleva-me a uma atmosfera pura e santa, onde a rica corrente de Teu amor possa fluir por minha alma” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 159).

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